
Darlei Kaufmann / Nilton Tavares k3r5g
Na sessão de segunda-feira (20), o vereador Darlei Kaufmann (MDB) apresentou a indicação 11/2024, solicitando que seja feito um estudo sobre a possibilidade de recuos ao longo da Rua Pedro Gregórius, para que as pessoas tenham o lateral ao ingressar em suas residências no lado oposto da via. Da mesma forma, que seja verificada a possibilidade de alterações na referida via que permitam a diminuição da velocidade em trechos críticos, além da duplicação em alguns pontos e a colocação de uma ciclovia ao longo do trecho.
– Tivemos mais um acidente na Rua Pedro Gregórius, e a marca deixada no asfalto demonstrou a velocidade bem acima do permitido que esse carro estava na hora da batida – a freada foi longa. As cobranças são constantes em relação à velocidade naquele trecho. No local onde aconteceu o acidente, temos uma descida íngreme, a visibilidade de quem vem de Morro Reuter para Dois Irmãos é pouca. Para os moradores que têm suas residências do lado e precisam entrar naquela rua, é menor ainda – justificou ele.
O vereador ainda contou que foi duramente cobrado.
– Logo após o acidente, um morador entrou em contato comigo, extremamente alterado, me perguntando se nós estávamos esperando morrer alguém naquele trecho para fazer algo. Conversei com o Mauro (Agostini, chefe do Departamento de Trânsito), que ficou de analisar as alternativas. Sei que não há soluções simples para problemas complexos, mas acredito que a gente precisa fazer um estudo principalmente em alguns trechos daquela rua – disse Darlei, lembrando que os ex-vereadores Eliane Becker e Léo Büttenbender já haviam feito solicitações a respeito.
Imprudência é o fator principal
Para Nilton Tavares (PP), a questão da Pedro Gregórius faz eco com outras vias da cidade.
– Temos os três ‘Es’ do trânsito: educação, engenharia de trânsito e esforço legal. O que nós vemos bastante é imprudência. A via é segura, talvez o que tenha que ser feito ali é melhorar a sinalização. Não era para ter um acidente daquele jeito; é pura imprudência. Talvez seja preciso um radar, outros meios de punição, porque se nós não aprendemos pelo amor, tem que ser pela dor. É triste essa situação no nosso município. Ainda quando comandante da Brigada Militar local, eu dizia que a nossa educação no trânsito não está de acordo com os índices de qualidade de vida de Dois Irmãos, e infelizmente continuamos. Alguns condutores, quando estão dentro dos seus veículos, se transformam – afirmou o presidente da Câmara.